domingo, 10 de agosto de 2014

Aposentada viaja por quatro continentes e roda quase 150 mil km de carro


Ao se aposentar, a vovó Heloísa Cunha resolveu realizar um sonho: o de se aventurar pelo mundo de carro

Para realizar um sonho, Heloísa Cunha esperou bastante tempo. Sempre teve vontade de viajar para os mais diversos lugares para viver desafios. Por isso, aguardou os filhos crescerem e a aposentadoria chegar. Hoje, aos 71 anos, coleciona quatro continentes, quase 150 mil quilômetros percorridos, cidades – as quais perdeu as contas faz tempo –, fotos e muitas histórias para contar.

Até os 58 anos, Heloísa foi mãe por tempo integral e professora de Odontologia da Universidade Federal do Ceará (UFC). Não deixou de ser mãe, nem professora, pois apenas se aposentou. A diferença é que ela adicionou uma outra ocupação: a de viajante. Em 2000, resolveu arrumar as malas, comprou um carro e saiu pelo mundo dirigindo sozinha. O destino era a Patagônia, região localizada entre Chile e Argentina.

Após quatro meses de viagem, Heloísa retornou a Fortaleza. Mas ela já não era a mesma. “Depois dessa viagem, uma grande mudança aconteceu em mim. Eu enfrentei muitos desafios e resolvi as dificuldades sozinha. Mudei minha postura, meus valores. Eu vi que gostava muito de viajar e que não tinha sentido eu gastar meu dinheiro com roupas ou jantares. Eu tinha que gastá-lo naquilo que trazia felicidade”.

De uma ponta a outra

Era a hora de mais desafios. A aposentada escolheu um destino mais longe: dessa vez ela iria até o topo da América, o Alasca. As irmãs e o marido gostaram da ideia e quiseram fazer parte. Aos poucos foram se juntando à viajante em alguns pontos do percurso. Só a professora quis ir do começo ao fim.

De todos os continentes, Heloísa nutre maior paixão pela América do Sul
Foram 49 mil km de Fortaleza até lá, que lhe renderam visitas, amizades e situações que oscilavam entre o fracasso e a vitória. O momento mais tenso de todas as suas viagens foi a caminho do estado americano. Passando pelo México, Heloísa e uma irmã foram paradas por policiais, que as extorquiram.

“Eu era uma estrangeira desinformada e não sabia que a placa do meu carro não podia trafegar naquele dia. Daí, eles pediram meu passaporte e dinheiro para devolvê-lo, sob ameaça de encaminhá-lo à Cidade do México e apreender meu carro, o que ia ser muito difícil e ia gerar muita burocracia”, lamentou.

Porém, isso não faria sua viagem ruim. Heloísa aprendeu a superar os limites e o medo. Com os desafios passou a se conhecer melhor e, a partir daí, acreditou em si mesma. A viagem durou sete meses. “Acho que foi o maior percurso percorrido por um Troller [carro em que viajava]”.

domingo, 25 de maio de 2014

Reiki para idosos


Na sociedade, os idosos estão cada vez mais isolados. Muitos vivem seus últimos anos sem um companheiro e sem o benefício da família por perto. Mesmo que tenham pessoas com quem conversar, o que quase todos eles não têm é o carinho e atenção.

Essa falta de contato físico contribui para o declínio do corpo, alma e também lhes dificulta recuperar-se das doenças.

​Ser idoso hoje é sofrer de preconceito e solidão. Alguns lugares utilizam animais de estimação (cães, gatos, pássaros, etc.), esta terapia da troca de contato faz uma diferença enorme, para uma pessoa idosa; acariciar um animal ajuda muito.

O tratamento de Reiki aplicado a uma pessoa idosa não difere daquele dado a outro adulto. Entretanto, é possível que um idoso não consiga subir numa mesa de tratamento. Se esse for o caso, o tratamento pode ser feito sentado em uma cadeira; ou na cama, em sua própria residência.

Os idosos têm grande probabilidade de sofrer de doenças crônicas, como a artrite, por exemplo, e o Reiki pode ser muito benéfico para aliviar a dor nas articulações. Ele também é útil para tratar problemas de sono, muito comuns nessa fase da vida. Os idosos também têm maiores probabilidades de passar longos períodos de tempo no hospital, o Reiki pode fortalecê-los antes de uma cirurgia e na aceleração da recuperação no pós-operatório.




domingo, 18 de maio de 2014

As cinco dúvidas mais frequentes sobre aposentadoria


Você tem dúvidas sobre aposentadoria? A advogada Melissa Folmann responde as cinco perguntas mais frequentes sobre o assunto na coluna "De olho na aposentadoria", da GloboNews,
Confira:

1 – Idade x Tempo de Contribuição

Qual o critério mais vantajoso para o cálculo da aposentadoria? – Renato

Melissa Folmann: Bem, a primeira questão que temos que ter em mente é que existem dois tipos de aposentadoria nessa pergunta: a aposentadoria por idade – que é aquela que será concedida para o homem aos 65 anos e para a mulher aos 60 anos – e a aposentadoria por tempo de contribuição – que é aos 35 anos para o homem e aos 30 para a mulher.

Geralmente, a mais vantajosa é a por idade, onde não existe a aplicação do fator previdenciário. Salvo se for para melhorar o valor da aposentadoria.

Já na aposentadoria por tempo de contribuição existe o fator previdenciário. Então, a pessoa tem que levar em consideração a sua idade quando pede a aposentadoria, o seu tempo de contribuição e a expectativa de vida do brasileiro. Lembrando que a expectativa de vida do brasileiro vem aumentando ano a ano, o que faz com que a aposentadoria por tempo de contribuição se torne a menos vantajosa.
E finalmente: nunca diga que existe idade para se aposentar por tempo de contribuição. Não existe. Você se aposenta com 30 anos de contribuição, mulher, e 35 anos de contribuição, homem – independentemente da sua idade.

2 – Trabalho rural

Tenho 20 anos de contribuição. O tempo que trabalhei como agricultora pode ser utilizado para contar na aposentaria? – Jaqueline

Melissa Folmann: Com certeza. E de que forma que pode ser contado? Ele pode ser contado dos 12 até o período que você saiu da zona rural. Ou ainda ele pode ser contado a partir dos 14, dos 18, do momento em que você esteve na zona rural. Importante: você vai pegar todo esse período da zona rural e vai somar com o seu tempo urbano. Então, por exemplo, você tem 10 anos de rural, vai somar lá com os seus 20 de urbano, e vai se aposentar por tempo de contribuição – aos 30 anos de contribuição, porque é mulher.

Importante: Posso me aposentar só com o tempo rural? Sim, você tem a aposentadoria do trabalhador rural que exerce atividade em regime de economia familiar. E que não necessariamente tem contribuição. E ainda: você pode somar o tempo rural com o urbano para se aposentar por idade? Pode. Então, o tempo rural você aproveita em qualquer momento. E importante: a contar dos 12 anos.

3 – Portadores de deficiência

Tenho 47 anos e faltam 7 para me aposentar. Tenho uma deficiência motora. Mesmo com minha deficiência, se eu me aposentar antes dos 60 anos, vou entrar no fator previdenciário? – Rosana

Melissa Folmann: Não. As pessoas que pedirem aposentadoria especial para o portador de deficiência irão se aposentar com o tempo reduzido, de acordo com o tipo da sua deficiência, e – mais importante – sem aplicação do fator. Uma coisa bem legal é que saiu a portaria que era necessária para que este tipo de aposentadoria se tornasse efetivo. Então, uma pergunta frequente: “A partir de quando se teve a efetividade desse direito?” Desde sexta-feira (31) existe a portaria regulamentadora. De forma que, agora sim, o INSS vai passar a conceder essas aposentadorias.

4 – Quem nunca contribuiu

Tenho 63 anos e trabalhei a vida inteira sem registro. Tenho direito de me aposentar? – Alzira

Melissa Folmann: Não. As pessoas que nunca contribuíram não têm direito a receber uma aposentadoria, salvo as trabalhadores rurais, em regime de economia familiar – ou seja, aquele que tira da terra o seu sustento – e os pescadores artesanais. No mais, se a pessoa não contribuiu, não se aposenta. A única coisa que ela pode tentar é o benefício assistencial, que será concedido para o idoso, aos 65 anos, ou para portador de deficiência, desde que provem que são carentes.

5 – Adicional de 25%

Meus pais são aposentados. Como solicitar o adicional de 25% da aposentadoria de minha mãe, já que ela precisa de um cuidador? – Elderson

Melissa Folmann: O adicional de 25%, pela lei, deve ser concedido na aposentadoria por invalidez. De que forma? A pessoa vai ao INSS, solicita o adicional e passa por uma perícia. Se o INSS nega, a pessoa vai à Justiça. Na aposentadoria por invalidez, a lei determina a concessão. Contudo, as pessoas podem ir diretamente ao Judiciário para pedir o adicional da aposentadoria por invalidez, de 25%, em outras aposentadorias – como por idade e por tempo de contribuição – pois nestes casos, apesar de a lei não dispor sobre isso, a Justiça tem concedido.

sábado, 17 de maio de 2014

Aposentado tem direito a saque mensal do FGTS e a desconto de 100% no Imposto de Renda


R7 Notícias

Saque mensal do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e descontos nos impostos federais e municipais são alguns dos direitos previstos a quem contribuiu com a força de trabalho ou não tem mais condições de trabalhar — consulte todos os benefícios no quadro abaixo.
O governo deve remuneração a quem contribuiu para o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) por ao menos 30 anos, no caso das mulheres, e 35 anos, no caso dos homens. Podem se aposentar também os homens que têm mais de 65 anos e as mulheres acima dos 60 anos. 
O presidente da Abefin (Associação Brasileira de Educadores Financeiros), Reinaldo Domingos, lembra que quem já cumpriu o tempo de contribuição pode não ter a remuneração máxima prevista caso ainda não tenha a idade mínima de 60 ou 65 anos.
— Muitas vezes, ela pode não ter uma remuneração pelo total de quando saiu da empresa. O ideal é fazer uma simulação no INSS para saber exatamente qual valor da aposentadoria. É fundamental que ela descubra esse número antes de se aposentar.
Para quem decidiu se aposentar ou se aposentou por invalidez, a constituição prevê serviços financeiros e descontos que protege o bolso do brasileiro. No caso dos impostos, o trabalhador aposentado tem desconto no IR (Imposto de Renda) e no IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano).
O aposentado que tiver rendimento tributável acima dos R$ 1.499,15 declara imposto de renda normalmente. Igual ou abaixo desse valor, ele está isento da declaração. Quem tiver menos de 65 anos, no entanto, deve declarar de acordo com as regras que valem aos trabalhadores ativos. Porém, há incentivos fiscais concedidos pela Receita.
Nos impostos municipais, o desconto no IPTU depende do tamanho do imóvel e do rendimento mensal do aposentado. Além disso, ele não pode possuir outro imóvel e utilizar seu único como residência.
Para o aposentado com mais de 70 anos está liberado também o saque de todo o saldo do FGTS, e é possível fazer o saque mensal quando o aposentado continua na mesma empresa em  trabalhava quando se aposentou, segundo a Caixa Econômica Federal.
Aposentadoria na terceira idade
Os aposentados que entraram na terceira idade têm benefícios extras que dão alívio ao bolso, principalmente na hora do lazer. Além de transporte coletivo grátis na cidade, os Estados da Federação também garantem passe livre no transporte interestadual de ônibus, trem ou barco.
Na cidade, a lei assegura a meia entrada em cinemas, teatros, espetáculos e eventos esportivos.
O governo federal também concede benefícios à locomoção do aposentado da terceira idade. Com o programa Viaja Mais Melhor Idade, as parcerias do governo com agências de viagem e hotéis resultam em descontos aos turistas acima dos 60 anos de idade.
Na terceira idade, a saúde também tem atenção do governo. A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) estabelece que as operadoras dos planos de saúde não podem aumentar o preço cobrado aos clientes com base na mudança de idade acima dos 60 anos.
Cidadão preferencial
Além de cliente preferencial, o idoso aposentado tem seu reconhecimento social nos processos judiciais. Uma vez que uma ação pode durar anos, o tempo de espera pela audiência pode ser menor para quem tem mais de 60 anos. Por meio de seu advogado, ele pode pedir prioridade na tramitação processual de qualquer instância, de acordo com o Artigo 71 do Estatuto do Idoso.
Nos programas habitacionais públicos ou subsidiados pelo governo, como o Minha Casa Minha Vida, tem aquisição prioritária o aposentado com mais de 60 anos. Além disso, as regras de financiamento são compatíveis com a aposentadoria, segundo a Caixa.

    Não desprezem os aposentados


    Folha de Campo Grande/Ruben Figueiró*

    Em épocas de movimentação antecipada de presidenciáveis pelo Brasil - cada qual usando toda a sua habilidade retórica para convencer o eleitor de que é a melhor opção, inspirados, é claro, pela eficiente estratégia de marketing usada em campanhas - fiquei pensando no papel que uma determinada parcela da população pode ter na balança eleitoral.
    Não se trata mais do grupo que engorda os números do PIB ou que faz parte, por assim dizer, da população economicamente ativa. Embora, muitos, apesar de já ter passado uma vida inteira labutando, tenham de retornar ao mercado de trabalho para garantir o básico do básico à sua sobrevivência.
    Refiro-me aos aposentados e pensionistas. E novamente clamo pelo fim de uma grande injustiça. Há anos dormita na Câmara dos Deputados a Proposta de Emenda à Constituição 555/2006, que já foi devidamente aperfeiçoada e está prontíssima para ser votada. Falta apenas uma coisa muito simples: vontade política. Esta PEC acaba com a cobrança absolutamente anacrônica da contribuição previdenciária nos vencimentos dos inativos do serviço público.
    A Emenda Constitucional 41, aprovada com o aval do governo petista, permitiu o verdadeiro confisco de parte dos rendimentos de milhões de aposentados e pensionistas da União, dos Estados e Municípios. O objetivo era reduzir o “rombo” da Previdência. Entretanto, segundo a Associação Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal na verdade há um superávit fiscal na Seguridade Social de nosso País.
    Números obtidos e tabulados pela Receita Federal corrigem as distorções normalmente apresentadas pela inclusão das renúncias fiscais e do mecanismo de Desvinculação de Receita da União − DRU, que acabam por camuflar a real situação das contas públicas. Só no ano passado, foram mais de 24 bilhões de reais em renúncias fiscais, e por volta de 58 bilhões de reais redirecionados por meio da DRU.
    Em termos comparativos, desde que a contribuição previdenciária sobre os inativos foi implantada, seu valor arrecadado representa somente 10% das renúncias fiscais realizadas no mesmo período! 
    Se o dispositivo constitucional, inserido por indução da Presidência da República em 2003, tivesse alcançado os objetivos preconizados poderia haver alguma razão para tal. Mesmo com suas características injustas, elusivas ao direito impostergável dos aposentados e pensionistas, poderíamos “forçar um pouco a barra” e dizer que o sacrifício desses seria uma contribuição a mais em favor da Pátria.
    No entanto, todos os dados estatísticos levantados provam a saciedade que tudo ficou “como dantes no quartel de Abrantes”. Ou seja, o déficit da previdência continua. E agora, com sensível dano à economia daqueles que sacrificados em seu bolso, continuam tendo deduzido de seus proventos a esdrúxula contribuição “seguridade social”, nome pomposo, porém tirânico.
    O governo - não estou falando da presidente Dilma, tão somente, mas de todos, sobretudo dos governantes estaduais que se valem do atual e descabido texto da Emenda Constitucional 41 - parece-me que não possui a sensibilidade de encarar, nem de longe, a hipótese de revogar o status quo, tido como legal. 
    Porém, é preciso entender que aposentados e pensionistas de todo o Brasil estão se organizando politicamente e poderão ser, nas eleições de 2014, uma alavanca propulsora para mostrar ao País quais são os seus algozes e julgá-los como o furor das urnas. Que pensem nisso os senhores governantes!
    *Ruben Figueiró é senador pelo PSDB-MS

      sexta-feira, 16 de maio de 2014

      Idosos no mercado de trabalho são 27%

      Idosos no mercado de trabalho são 27%

      O IBGE considera idoso pessoas com 60 anos ou mais de idade

      Cerca de 27% dos idosos brasileiros trabalhavam em 2012.  Os dados são da Síntese de Indicadores Sociais 2013 divulgado no dia 29 de novembro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O tempo médio semanal dedicado ao trabalho foi 34,7 horas. O IBGE considera idoso pessoas com 60 anos ou mais de idade.
      O jornalista aposentado Luis Artur Toribio, 63 anos, recebe benefício da previdência social há dois anos, mas continua trabalhando como freelancer para empresas de publicidade do Rio de Janeiro.  Ele está entre os 15,3% dos idosos identificados na pesquisa que trabalham e são aposentados.
      “Continuo trabalhando, porque o que recebo da minha aposentadoria só cobre o aluguel, despesas de condomínio, luz, água, essas despesas de casa e o custo de vida aqui [Rio de Janeiro] é muito caro. Então trabalho para manter o padrão de vida que tinha antes de me aposentar”, explicou, ao declarar que pretende trabalhar durante muito tempo ainda. “Porque preciso e também porque gosto muito do que faço”.
      A grande maioria (76,3%) dos idosos recebia benefício da previdência social. A principal fonte do rendimento de idosos de 60 anos ou mais de idade foi aposentadoria ou pensão (66,2%) sendo que, para o grupo de 65 anos ou mais de idade, a participação desta fonte de rendimento é 74,7%. Cerca de 23,7% dos idosos não recebiam aposentadoria ou pensão, enquanto 7,8% acumulavam aposentadoria e pensão.
      Ainda segundo o estudo, 15% das pessoas com 65 anos ou mais de idade não recebiam aposentadoria ou pensão e 19,4% estavam ocupados, sendo que do total 29,6% eram homens (29,6%) e 11,6%, mulheres.
      A participação relativa do idoso era 12,6% da população total no ano passado. A maioria do grupo era feminina (55,7%) e branca (54,5%) e vivia em áreas urbanas (84,3%). A média do grupo era 4,6 anos de estudo.
      O IBGE informou também que a maioria dos idosos (64,2%) era a pessoa de referência no domicílio e 47,8% tinham rendimento de todas  as  fontes superior a um salário mínimo. Cerca de 43,5% residiam em domicílios com rendimento mensal per capita igual ou inferior a um salário mínimo.

      Aposentados sonham mais e buscam realizar desejos


      Portal Vida 10


      Aposentados sonham mais e buscam realizar desejos

      Passar a vida trabalhando para um dia se aposentar, atingir a idade madura e descansar, não é mais o princípio comum entre os aposentados do Brasil. Hoje em dia, as pessoas com idade acima de 60 anos, buscam viver aventuras e emoções que antes não puderam ser vividas. Um grupo de recentes aposentados que encontramos em Santa Catarina é um exemplo de Vida 10. 
      Com a vida encaminhada, filhos e netos aprendendo a lidar com as situações do dia a dia, após receber educação dos mais experientes, fica menos complexo se afastar dos afazeres diários para aproveitar as sensações prazerosas da vida, como uma viagem com destinos programados, mas que exige disposição e uma dose de tolerância e brincadeira. 
      Dessa maneira, um grupo de pessoas com idade superior aos 60 anos saiu da cidade de Joaçaba (SC) na última semana, para percorrer mais de 3,5 mil quilômetros até o triângulo mineiro, depois Caldas Novas (GO), Goiânia (GO) e Brasília (DF). Com paradas agendadas, o grupo deve permanecer na estrada por até 10 dias, alterando os destinos. Para a líder do grupo, a aposentada Maria da Conceição (63 anos), centenas de grupos formam excursões e viajam pelo Brasil afora, em busca de lazer, fé e gastronomia. 
       No próximo dia 24 de janeiro, o Brasil se lembra do Dia Nacional dos Aposentados. Milhares de pessoas devem comemorar a data nos principais pontos turísticos ligados à religião no País. Centenas de grupos se preparam para ir até a cidade de Aparecida do Norte (SP). E um dos pedidos dos aposentados é a resolução da atual situação econômica. “Esse é o sonho da maioria dos aposentados: contar com uma aposentadoria justa, capaz de suprir as necessidades básicas, sobrar para o lazer e para auxiliar nas despesas da família”, destaca o aposentado Clecir Garcia (72).
      Qual é o sonho que você ainda quer viver?