domingo, 25 de maio de 2014

Reiki para idosos


Na sociedade, os idosos estão cada vez mais isolados. Muitos vivem seus últimos anos sem um companheiro e sem o benefício da família por perto. Mesmo que tenham pessoas com quem conversar, o que quase todos eles não têm é o carinho e atenção.

Essa falta de contato físico contribui para o declínio do corpo, alma e também lhes dificulta recuperar-se das doenças.

​Ser idoso hoje é sofrer de preconceito e solidão. Alguns lugares utilizam animais de estimação (cães, gatos, pássaros, etc.), esta terapia da troca de contato faz uma diferença enorme, para uma pessoa idosa; acariciar um animal ajuda muito.

O tratamento de Reiki aplicado a uma pessoa idosa não difere daquele dado a outro adulto. Entretanto, é possível que um idoso não consiga subir numa mesa de tratamento. Se esse for o caso, o tratamento pode ser feito sentado em uma cadeira; ou na cama, em sua própria residência.

Os idosos têm grande probabilidade de sofrer de doenças crônicas, como a artrite, por exemplo, e o Reiki pode ser muito benéfico para aliviar a dor nas articulações. Ele também é útil para tratar problemas de sono, muito comuns nessa fase da vida. Os idosos também têm maiores probabilidades de passar longos períodos de tempo no hospital, o Reiki pode fortalecê-los antes de uma cirurgia e na aceleração da recuperação no pós-operatório.




domingo, 18 de maio de 2014

As cinco dúvidas mais frequentes sobre aposentadoria


Você tem dúvidas sobre aposentadoria? A advogada Melissa Folmann responde as cinco perguntas mais frequentes sobre o assunto na coluna "De olho na aposentadoria", da GloboNews,
Confira:

1 – Idade x Tempo de Contribuição

Qual o critério mais vantajoso para o cálculo da aposentadoria? – Renato

Melissa Folmann: Bem, a primeira questão que temos que ter em mente é que existem dois tipos de aposentadoria nessa pergunta: a aposentadoria por idade – que é aquela que será concedida para o homem aos 65 anos e para a mulher aos 60 anos – e a aposentadoria por tempo de contribuição – que é aos 35 anos para o homem e aos 30 para a mulher.

Geralmente, a mais vantajosa é a por idade, onde não existe a aplicação do fator previdenciário. Salvo se for para melhorar o valor da aposentadoria.

Já na aposentadoria por tempo de contribuição existe o fator previdenciário. Então, a pessoa tem que levar em consideração a sua idade quando pede a aposentadoria, o seu tempo de contribuição e a expectativa de vida do brasileiro. Lembrando que a expectativa de vida do brasileiro vem aumentando ano a ano, o que faz com que a aposentadoria por tempo de contribuição se torne a menos vantajosa.
E finalmente: nunca diga que existe idade para se aposentar por tempo de contribuição. Não existe. Você se aposenta com 30 anos de contribuição, mulher, e 35 anos de contribuição, homem – independentemente da sua idade.

2 – Trabalho rural

Tenho 20 anos de contribuição. O tempo que trabalhei como agricultora pode ser utilizado para contar na aposentaria? – Jaqueline

Melissa Folmann: Com certeza. E de que forma que pode ser contado? Ele pode ser contado dos 12 até o período que você saiu da zona rural. Ou ainda ele pode ser contado a partir dos 14, dos 18, do momento em que você esteve na zona rural. Importante: você vai pegar todo esse período da zona rural e vai somar com o seu tempo urbano. Então, por exemplo, você tem 10 anos de rural, vai somar lá com os seus 20 de urbano, e vai se aposentar por tempo de contribuição – aos 30 anos de contribuição, porque é mulher.

Importante: Posso me aposentar só com o tempo rural? Sim, você tem a aposentadoria do trabalhador rural que exerce atividade em regime de economia familiar. E que não necessariamente tem contribuição. E ainda: você pode somar o tempo rural com o urbano para se aposentar por idade? Pode. Então, o tempo rural você aproveita em qualquer momento. E importante: a contar dos 12 anos.

3 – Portadores de deficiência

Tenho 47 anos e faltam 7 para me aposentar. Tenho uma deficiência motora. Mesmo com minha deficiência, se eu me aposentar antes dos 60 anos, vou entrar no fator previdenciário? – Rosana

Melissa Folmann: Não. As pessoas que pedirem aposentadoria especial para o portador de deficiência irão se aposentar com o tempo reduzido, de acordo com o tipo da sua deficiência, e – mais importante – sem aplicação do fator. Uma coisa bem legal é que saiu a portaria que era necessária para que este tipo de aposentadoria se tornasse efetivo. Então, uma pergunta frequente: “A partir de quando se teve a efetividade desse direito?” Desde sexta-feira (31) existe a portaria regulamentadora. De forma que, agora sim, o INSS vai passar a conceder essas aposentadorias.

4 – Quem nunca contribuiu

Tenho 63 anos e trabalhei a vida inteira sem registro. Tenho direito de me aposentar? – Alzira

Melissa Folmann: Não. As pessoas que nunca contribuíram não têm direito a receber uma aposentadoria, salvo as trabalhadores rurais, em regime de economia familiar – ou seja, aquele que tira da terra o seu sustento – e os pescadores artesanais. No mais, se a pessoa não contribuiu, não se aposenta. A única coisa que ela pode tentar é o benefício assistencial, que será concedido para o idoso, aos 65 anos, ou para portador de deficiência, desde que provem que são carentes.

5 – Adicional de 25%

Meus pais são aposentados. Como solicitar o adicional de 25% da aposentadoria de minha mãe, já que ela precisa de um cuidador? – Elderson

Melissa Folmann: O adicional de 25%, pela lei, deve ser concedido na aposentadoria por invalidez. De que forma? A pessoa vai ao INSS, solicita o adicional e passa por uma perícia. Se o INSS nega, a pessoa vai à Justiça. Na aposentadoria por invalidez, a lei determina a concessão. Contudo, as pessoas podem ir diretamente ao Judiciário para pedir o adicional da aposentadoria por invalidez, de 25%, em outras aposentadorias – como por idade e por tempo de contribuição – pois nestes casos, apesar de a lei não dispor sobre isso, a Justiça tem concedido.

sábado, 17 de maio de 2014

Aposentado tem direito a saque mensal do FGTS e a desconto de 100% no Imposto de Renda


R7 Notícias

Saque mensal do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e descontos nos impostos federais e municipais são alguns dos direitos previstos a quem contribuiu com a força de trabalho ou não tem mais condições de trabalhar — consulte todos os benefícios no quadro abaixo.
O governo deve remuneração a quem contribuiu para o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) por ao menos 30 anos, no caso das mulheres, e 35 anos, no caso dos homens. Podem se aposentar também os homens que têm mais de 65 anos e as mulheres acima dos 60 anos. 
O presidente da Abefin (Associação Brasileira de Educadores Financeiros), Reinaldo Domingos, lembra que quem já cumpriu o tempo de contribuição pode não ter a remuneração máxima prevista caso ainda não tenha a idade mínima de 60 ou 65 anos.
— Muitas vezes, ela pode não ter uma remuneração pelo total de quando saiu da empresa. O ideal é fazer uma simulação no INSS para saber exatamente qual valor da aposentadoria. É fundamental que ela descubra esse número antes de se aposentar.
Para quem decidiu se aposentar ou se aposentou por invalidez, a constituição prevê serviços financeiros e descontos que protege o bolso do brasileiro. No caso dos impostos, o trabalhador aposentado tem desconto no IR (Imposto de Renda) e no IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano).
O aposentado que tiver rendimento tributável acima dos R$ 1.499,15 declara imposto de renda normalmente. Igual ou abaixo desse valor, ele está isento da declaração. Quem tiver menos de 65 anos, no entanto, deve declarar de acordo com as regras que valem aos trabalhadores ativos. Porém, há incentivos fiscais concedidos pela Receita.
Nos impostos municipais, o desconto no IPTU depende do tamanho do imóvel e do rendimento mensal do aposentado. Além disso, ele não pode possuir outro imóvel e utilizar seu único como residência.
Para o aposentado com mais de 70 anos está liberado também o saque de todo o saldo do FGTS, e é possível fazer o saque mensal quando o aposentado continua na mesma empresa em  trabalhava quando se aposentou, segundo a Caixa Econômica Federal.
Aposentadoria na terceira idade
Os aposentados que entraram na terceira idade têm benefícios extras que dão alívio ao bolso, principalmente na hora do lazer. Além de transporte coletivo grátis na cidade, os Estados da Federação também garantem passe livre no transporte interestadual de ônibus, trem ou barco.
Na cidade, a lei assegura a meia entrada em cinemas, teatros, espetáculos e eventos esportivos.
O governo federal também concede benefícios à locomoção do aposentado da terceira idade. Com o programa Viaja Mais Melhor Idade, as parcerias do governo com agências de viagem e hotéis resultam em descontos aos turistas acima dos 60 anos de idade.
Na terceira idade, a saúde também tem atenção do governo. A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) estabelece que as operadoras dos planos de saúde não podem aumentar o preço cobrado aos clientes com base na mudança de idade acima dos 60 anos.
Cidadão preferencial
Além de cliente preferencial, o idoso aposentado tem seu reconhecimento social nos processos judiciais. Uma vez que uma ação pode durar anos, o tempo de espera pela audiência pode ser menor para quem tem mais de 60 anos. Por meio de seu advogado, ele pode pedir prioridade na tramitação processual de qualquer instância, de acordo com o Artigo 71 do Estatuto do Idoso.
Nos programas habitacionais públicos ou subsidiados pelo governo, como o Minha Casa Minha Vida, tem aquisição prioritária o aposentado com mais de 60 anos. Além disso, as regras de financiamento são compatíveis com a aposentadoria, segundo a Caixa.

    Não desprezem os aposentados


    Folha de Campo Grande/Ruben Figueiró*

    Em épocas de movimentação antecipada de presidenciáveis pelo Brasil - cada qual usando toda a sua habilidade retórica para convencer o eleitor de que é a melhor opção, inspirados, é claro, pela eficiente estratégia de marketing usada em campanhas - fiquei pensando no papel que uma determinada parcela da população pode ter na balança eleitoral.
    Não se trata mais do grupo que engorda os números do PIB ou que faz parte, por assim dizer, da população economicamente ativa. Embora, muitos, apesar de já ter passado uma vida inteira labutando, tenham de retornar ao mercado de trabalho para garantir o básico do básico à sua sobrevivência.
    Refiro-me aos aposentados e pensionistas. E novamente clamo pelo fim de uma grande injustiça. Há anos dormita na Câmara dos Deputados a Proposta de Emenda à Constituição 555/2006, que já foi devidamente aperfeiçoada e está prontíssima para ser votada. Falta apenas uma coisa muito simples: vontade política. Esta PEC acaba com a cobrança absolutamente anacrônica da contribuição previdenciária nos vencimentos dos inativos do serviço público.
    A Emenda Constitucional 41, aprovada com o aval do governo petista, permitiu o verdadeiro confisco de parte dos rendimentos de milhões de aposentados e pensionistas da União, dos Estados e Municípios. O objetivo era reduzir o “rombo” da Previdência. Entretanto, segundo a Associação Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal na verdade há um superávit fiscal na Seguridade Social de nosso País.
    Números obtidos e tabulados pela Receita Federal corrigem as distorções normalmente apresentadas pela inclusão das renúncias fiscais e do mecanismo de Desvinculação de Receita da União − DRU, que acabam por camuflar a real situação das contas públicas. Só no ano passado, foram mais de 24 bilhões de reais em renúncias fiscais, e por volta de 58 bilhões de reais redirecionados por meio da DRU.
    Em termos comparativos, desde que a contribuição previdenciária sobre os inativos foi implantada, seu valor arrecadado representa somente 10% das renúncias fiscais realizadas no mesmo período! 
    Se o dispositivo constitucional, inserido por indução da Presidência da República em 2003, tivesse alcançado os objetivos preconizados poderia haver alguma razão para tal. Mesmo com suas características injustas, elusivas ao direito impostergável dos aposentados e pensionistas, poderíamos “forçar um pouco a barra” e dizer que o sacrifício desses seria uma contribuição a mais em favor da Pátria.
    No entanto, todos os dados estatísticos levantados provam a saciedade que tudo ficou “como dantes no quartel de Abrantes”. Ou seja, o déficit da previdência continua. E agora, com sensível dano à economia daqueles que sacrificados em seu bolso, continuam tendo deduzido de seus proventos a esdrúxula contribuição “seguridade social”, nome pomposo, porém tirânico.
    O governo - não estou falando da presidente Dilma, tão somente, mas de todos, sobretudo dos governantes estaduais que se valem do atual e descabido texto da Emenda Constitucional 41 - parece-me que não possui a sensibilidade de encarar, nem de longe, a hipótese de revogar o status quo, tido como legal. 
    Porém, é preciso entender que aposentados e pensionistas de todo o Brasil estão se organizando politicamente e poderão ser, nas eleições de 2014, uma alavanca propulsora para mostrar ao País quais são os seus algozes e julgá-los como o furor das urnas. Que pensem nisso os senhores governantes!
    *Ruben Figueiró é senador pelo PSDB-MS

      sexta-feira, 16 de maio de 2014

      Idosos no mercado de trabalho são 27%

      Idosos no mercado de trabalho são 27%

      O IBGE considera idoso pessoas com 60 anos ou mais de idade

      Cerca de 27% dos idosos brasileiros trabalhavam em 2012.  Os dados são da Síntese de Indicadores Sociais 2013 divulgado no dia 29 de novembro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O tempo médio semanal dedicado ao trabalho foi 34,7 horas. O IBGE considera idoso pessoas com 60 anos ou mais de idade.
      O jornalista aposentado Luis Artur Toribio, 63 anos, recebe benefício da previdência social há dois anos, mas continua trabalhando como freelancer para empresas de publicidade do Rio de Janeiro.  Ele está entre os 15,3% dos idosos identificados na pesquisa que trabalham e são aposentados.
      “Continuo trabalhando, porque o que recebo da minha aposentadoria só cobre o aluguel, despesas de condomínio, luz, água, essas despesas de casa e o custo de vida aqui [Rio de Janeiro] é muito caro. Então trabalho para manter o padrão de vida que tinha antes de me aposentar”, explicou, ao declarar que pretende trabalhar durante muito tempo ainda. “Porque preciso e também porque gosto muito do que faço”.
      A grande maioria (76,3%) dos idosos recebia benefício da previdência social. A principal fonte do rendimento de idosos de 60 anos ou mais de idade foi aposentadoria ou pensão (66,2%) sendo que, para o grupo de 65 anos ou mais de idade, a participação desta fonte de rendimento é 74,7%. Cerca de 23,7% dos idosos não recebiam aposentadoria ou pensão, enquanto 7,8% acumulavam aposentadoria e pensão.
      Ainda segundo o estudo, 15% das pessoas com 65 anos ou mais de idade não recebiam aposentadoria ou pensão e 19,4% estavam ocupados, sendo que do total 29,6% eram homens (29,6%) e 11,6%, mulheres.
      A participação relativa do idoso era 12,6% da população total no ano passado. A maioria do grupo era feminina (55,7%) e branca (54,5%) e vivia em áreas urbanas (84,3%). A média do grupo era 4,6 anos de estudo.
      O IBGE informou também que a maioria dos idosos (64,2%) era a pessoa de referência no domicílio e 47,8% tinham rendimento de todas  as  fontes superior a um salário mínimo. Cerca de 43,5% residiam em domicílios com rendimento mensal per capita igual ou inferior a um salário mínimo.

      Aposentados sonham mais e buscam realizar desejos


      Portal Vida 10


      Aposentados sonham mais e buscam realizar desejos

      Passar a vida trabalhando para um dia se aposentar, atingir a idade madura e descansar, não é mais o princípio comum entre os aposentados do Brasil. Hoje em dia, as pessoas com idade acima de 60 anos, buscam viver aventuras e emoções que antes não puderam ser vividas. Um grupo de recentes aposentados que encontramos em Santa Catarina é um exemplo de Vida 10. 
      Com a vida encaminhada, filhos e netos aprendendo a lidar com as situações do dia a dia, após receber educação dos mais experientes, fica menos complexo se afastar dos afazeres diários para aproveitar as sensações prazerosas da vida, como uma viagem com destinos programados, mas que exige disposição e uma dose de tolerância e brincadeira. 
      Dessa maneira, um grupo de pessoas com idade superior aos 60 anos saiu da cidade de Joaçaba (SC) na última semana, para percorrer mais de 3,5 mil quilômetros até o triângulo mineiro, depois Caldas Novas (GO), Goiânia (GO) e Brasília (DF). Com paradas agendadas, o grupo deve permanecer na estrada por até 10 dias, alterando os destinos. Para a líder do grupo, a aposentada Maria da Conceição (63 anos), centenas de grupos formam excursões e viajam pelo Brasil afora, em busca de lazer, fé e gastronomia. 
       No próximo dia 24 de janeiro, o Brasil se lembra do Dia Nacional dos Aposentados. Milhares de pessoas devem comemorar a data nos principais pontos turísticos ligados à religião no País. Centenas de grupos se preparam para ir até a cidade de Aparecida do Norte (SP). E um dos pedidos dos aposentados é a resolução da atual situação econômica. “Esse é o sonho da maioria dos aposentados: contar com uma aposentadoria justa, capaz de suprir as necessidades básicas, sobrar para o lazer e para auxiliar nas despesas da família”, destaca o aposentado Clecir Garcia (72).
      Qual é o sonho que você ainda quer viver? 
       

        quinta-feira, 15 de maio de 2014

        Previdência complementar garante boa aposentadoria


        Envelhecer e sair do mercado de trabalho, a tão esperada aposentadoria, deixou de ser sinônimo de fim da vida. Pelo contrário: os ganhos de longevidade e a pressão social cada vez maior por cidades mais inclusivas — ainda que estejam longe do ideal — fazem desse momento um novo ciclo. Mas garantir que essa etapa seja confortável, com renda suficiente para manter o padrão de vida pré-aposentadoria ao ponto de permitir novos voos, exige planejamento. 


        Uma das opções mais simples para multiplicar os recursos é a previdência complementar. Depender exclusivamente da renda paga pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) tem se tornado uma opção pouco atrativa para muitos brasileiros. Renato Follador, especialista no tema, lembra que, até a década de 1970, o INSS pagava como teto para as aposentadorias o equivalente a 20 salários mínimos. Nos anos 1980, caiu a 15; nos 1990, a 10; nos 2000, a 7,5; e, hoje, a 6,1. 

        “Se for mantida a política salarial para o mínimo, quem se aposentar depois de 2018 ganhará cinco salários e, depois de 2035, no máximo, três”, calcula Follador. “Assim, a previdência privada é importante para garantir a manutenção do padrão de vida das pessoas”, diz. A melhor opção são os fundos de pensão. “Se a empresa onde o trabalhador está tem um programa desses, é sempre mais interessante”, ressalta o especialista. Por não ter finalidade lucrativa, o custo é reduzido.

        CUIDADOS 

        Para quem não tem essa alternativa, deve-se procurar uma opção em bancos e corretoras. Mas é preciso buscar informações sobre as condições financeiras do plano de previdência e da empresa que faz a gestão dos recursos. “Como é um investimento a longo prazo, ela tem de continuar a existir em 25 ou 30 anos. Solidez é importante”, observa Follador. As taxas de administração também são determinantes e podem ser a diferença entre prejuízos e ganhos mais robustos. Ela incide sobre o patrimônio, que cresce mensalmente. “É juro composto. Qualquer meio ponto percentual faz um rombo lá na frente”, explica o analista. 

        Com uma taxa de 3% ao ano, em 25 anos, o banco fica com metade do patrimônio do poupador. O ideal, ao procurar um plano de previdência, é buscar uma taxa de carregamento que seja zero e a de administração menor que 2%. Se o seu banco não oferecer essa opção, não se prenda a ele, o mercado vai oferecer a você uma alternativa mais próxima da sua necessidade. É só pesquisar. 

        Fazer previdência ainda oferece benefícios tributários. O Plano Gerador de Benefício Líquido (PGBL) permite dedução do Imposto de Renda. Para os que têm interesse apenas nesse desconto, a dica é depositar, ao longo do ano, o equivalente a 12% da renda anual bruta. Na hora de informar as finanças ao Leão, declara-se o valor para incrementar a restituição. Já o Vida Gerador de Benefício Líquido (VGBL) atende ao contribuinte que faz a declaração simples. O benefício não ocorre na fase de acumulação de patrimônio, mas no resgate.
        FONTE http://www.vida10.com.br/index.php?op=noticia_mostra&idmateria=4886

        Benefícios adicionais de trabalhar depois da aposentadoria


        Portal eHow Brasil

        Benefícios adicionais de trabalhar depois da aposentadoria
        A aposentadoria é o grande objetivo de muitos trabalhadores. São pessoas que sonham em fazer nada além de colocar os pés para cima e aproveitar as coisas boas da vida. Porém a realidade quase nunca é tão simples, e muitos aposentados acabam retornando ao local de trabalho. Os motivos para trabalhar na aposentadoria são diversos: alguns precisam complementar a renda e outros sentem falta da convivência diária com os colegas de trabalho. Seja qual for a razão, existem diversas vantagens em manter um trabalho depois de aposentar-se oficialmente, mesmo que não seja em tempo integral.
        Aumento do benefício por tempo adicional
        Foi aprovado recentemente um projeto de lei que autoriza o profissional aposentado a continuar trabalhando e, mais tarde, entrar com um pedido de aumento de benefício pelo tempo adicional. Aposentados que continuarem trabalhando e contribuindo com o INSS podem pedir que o valor do benefício seja recalculado.
        As economias podem durar por mais tempo
        Trabalhar após a aposentadoria permite que os indivíduos juntem e guardem uma quantia maior de dinheiro. Isso significa um aumento na quantia mensal disponível para uso durante a aposentadoria. Além disso, aumenta também a probabilidade de que as economias durem por todo o período de aposentadoria.
        Outros benefícios
        O aposentado também deve levar em consideração outros benefícios oferecidos pelo seu empregador, como assistência médica e plano de saúde odontológica, por exemplo. Esse tipo de serviço pode consumir boa parte dos ganhos de um aposentado.
        Estímulo intelectual
        Muitos aposentados sentem-se entediados pouco tempo depois de pararem de trabalhar. Muitas vezes, eles sentem falta do desafio e do estímulo intelectual advindo da interação com os colegas. Voltar a trabalhar pode diminuir o tédio. Muitos profissionais aposentados acham que trabalhar como consultor freelance é a solução perfeita para solucionar o tédio. Um negócio de consultoria em meio período permite que pessoas aposentadas trabalhem seguindo seus próprios horários, sem deixar de aproveitar os benefícios da vida de aposentado.

          quarta-feira, 14 de maio de 2014

          Turismo para alongar a vida


          Portal Vida 10

          Turismo para alongar a vida
          Turismo: Salvador é um dos destinos mais procurados (Elevador Lacerda -Bahia) - Foto: Vida 10
          Ao longo da vida passamos por diversas dificuldades, sejam elas financeiras, de trabalho, amorosas ou de saúde. Mas, o tempo é o melhor aliado para curar as feridas e as mágoas não resolvidas. Nunca é tarde para recomeçar. E se houver prazer e distração, melhor ainda.
          Ao chegar à terceira idade, muitos não aceitam as marcas do tempo e acabam se isolando do mundo, talvez por falta de apoio das pessoas mais próximas ou por opção própria. Diante desta estagnação outros reagem e buscam novas formas de passar o tempo e viver a vida com alegria.
          Esse é o caso do ex-engenheiro e agora aposentado Adão Conradi, de Pato Branco (PR). Viúvo e pai de dois filhos, Conradi enxergou no turismo uma forma de recomeçar. “Quando me enxerguei em casa sem fazer nada, sozinho, disse pra mim mesmo preciso conhecer pessoas novas e nada melhor do que viajar para fazer isso. Participei de uma excursão, conheci muitos amigos e assim fui me estruturando novamente socialmente”, comenta.
          Hoje o aposentado conhece os principais pontos turísticos do país, além de ter se reestruturado emocionalmente. Conradi diz que participar das excursões fortalece os vínculos de amizade, além de fortalecer a troca de experiências. “As viagens não são apenas uma forma de lazer e diversão, mas sim de ajuda mútua. Compartilhar sentimentos e dividir conhecimento são os pilares da minha felicidade”, enfatiza ele.
          “Quando se é feliz tudo se torna mais fácil e para nós, idosos, isso é primordial. Muitas vezes nos achamos esquecidos pelo mundo e nos isolamos. E isso é um passo para a depressão. Viajando com pessoas alegres aumentamos nosso tempo de vida”, finaliza Conradi.
           

            A nova aposentadoria: vida produtiva na terceira idade




            A nova aposentadoria: vida produtiva na terceira idade
            Muitos profissionais associam aposentadoria ao afastamento total do sistema produtivo e, por conta disso, acabam não aceitando essa fase de transição na carreira como algo natural. Contudo, a chamada “nova aposentadoria” vem ganhando um significado diferente nos últimos 10 anos, visto que a expectativa de vida do brasileiro já ultrapassa os 74 anos o que, consequentemente, estimula as pessoas a terem uma vida produtiva mais longa. Com relação a isso, há uma questão importante: como dar continuidade à construção de uma carreira e uma nova identidade profissional?
            Algumas organizações costumam recontratar profissionais já aposentados, fato que, para Matilde Berna, consultora de carreira na consultoria global em mobilidade de talentos na LHH|DBM, é bastante positivo para ambas as partes, desde que a proposta atenda aos objetivos de ambos.
            “Para o profissional é importante considerar o momento de vida e o quanto a proposta está alinhado a este momento, nesse caso, estamos falando do tipo de projeto, carga horária, local e salário. Já com relação a organização, é avaliado e considerado o que ele tem a oferecer para a Organização, se possui relevância e agrega valor ao momento dela. Se for bom para ambos, a equação estará perfeita”, diz a consultora.
            Por outro lado, existe também a preocupação por parte das empresas em preparar os profissionais para o momento da aposentadoria. Segundo a consultora, há pouco mais de 15 anos, percebia-se uma maior atenção das empresas com relação a este tema, porém ficava apenas no discurso ou em algumas iniciativas dos programas oficiais de previdência, os tradicionais PPAs (Programas de Preparação para Aposentadoria). “Atualmente a realidade é outra. Muitas organizações já saíram do discurso e partiram para a prática. Algumas, com programas muito arrojados, outras nem tanto, mas todas com uma preocupação genuína sobre a questão”, esclarece.
            De qualquer forma, aqueles que estão se aproximando da aposentadoria devem fazer uma análise mais profunda sobre seus conhecimentos, habilidades que foram desenvolvidas ou que lhes dão prazer e, ainda, o que os motivam. Estudar possibilidades e alternativas, ou seja, onde poderá aplicar todo o conhecimento e experiência que adquiriu ao longo de sua trajetória profissional, também é importante. “O ideal é continuar a se aprimorar, estudar, buscar novos conhecimentos, pois é sempre enriquecedor”, finaliza Matilde. 
            FONTE : http://www.vida10.com.br/index.php?op=noticia_mostra&idmateria=4896

            terça-feira, 13 de maio de 2014

            "Semi-aposentadoria" já é realidade para os brasileiros, diz pesquisa


            Ao se aproximar da aposentadoria muitos buscam a redução das horas de trabalho, mas querem continuar ativos e sendo remunerados. O fenômeno, chamado de 'semi-aposentadoria" já é realidade entre os brasileiros, segundo revela a pesquisa "O futuro da aposentadoria: vida após o trabalho", realizada pelo HSBC.
            De acordo com o levantamento, que ouviu 16 mil pessoas em 15 países (incluindo o Brasil), 29% dos brasileiros entre 55 e 64 anos já estão semi-aposentados e 50% das pessoas de 25 a 34 anos esperam seguir o mesmo caminho no futuro.
            "Ao parar de trabalhar na sexta-feira não significa que na segunda-feira você não terá mais a sua experiência e vitalidade. Assim, cada vez mais brasileiros já buscam uma nova ocupação para continuarem na ativa", diz o diretor do HSBC Brasil, Alfredo Lalia.
            Motivações
            Ainda conforme o estudo, as principais motivações da semi-aposentadoria são as seguintes: "eu gosto de trabalhar para continuar com alguma posição", com 43% das indicações, "eu gostaria de continuar ativo/ manter o cérebro ativo", 41%, e "eu gostaria de ter uma transição fácil para a minha aposentadoria", 29%.
            Apesar de não estar entre os motivos citados que mais levam à semi-aposentadoria, a necessidade de complementar a renda talvez seja uma explicação. Isso porque a pesquisa aponta que para a maioria dos entrevistados, a renda não só na aposentadoria, como é menor do que esperavam.
            No Brasil, apenas 35% ganham o quanto esperavam e 5% ganham mais que o planejado. "A semi-aposentadoria, apesar de já ser realidade no país, também esconde, em parte, o pensamento do brasileiro de que ainda espera poupar e enfrentar a aposentadoria como os pais fizeram no passado", explica Lalia.

              O direito que pode garantir saúde também ao seu bolso

              O direito que pode garantir saúde também ao seu bolso
              Com a chegada da aposentadoria, naturalmente, uma das maiores preocupações dos trabalhadores é com os gastos em saúde. Mas existe um direito que pode resolver em boa parte este problema. Segundo a Lei dos Planos de Saúde (9.656/98), aposentados podem manter o plano de saúde empresarial após se desligarem da empresa, sob as mesmas condições de quando estavam ativos, desde que arquem com a parte que era bancada pelo empregador.
              A lei é extremamente benéfica diante da atual dinâmica do mercado. “Hoje quase não existe mais plano individual no mercado. As operadoras evitam contratar idosos nos planos e quando contratam, o preço é um absurdo. Por isso a lei é realmente vantajosa”, explica Renata Vilhena Silva, advogada especialista em direito da saúde, em entrevista a revista Exame.
              Porém, o grande problema é que muitas pessoas não usufruem desse direito por desconhecer das regras que permitem a manutenção do plano. Uma das principais exigências é a de que o ex-funcionário contribua com parte do pagamento do plano junto com a empresa. Caso o empregador tenha pagado integralmente o plano corporativo, não é permitido ao funcionário mantê-lo depois de se desligar.
              Caso o aposentado tenha contribuído para o plano por dez anos ou mais, ele tem o direito de manter-se no plano pelo tempo que quiser. Já para os que contribuíram por tempo inferior a dez anos, cada ano de contribuição dará direito a um ano no plano coletivo.
              A lei também é válida para demitidos sem justa causa, mas nessa condição a manutenção do plano é garantida por um período equivalente a um terço do tempo de contribuição, com um mínimo de seis meses e um máximo de 24 meses.
              Para ficar no mesmo plano, é necessário que o aposentado seja avisado dessa possibilidade e que faça a opção pela manutenção conscientemente, em até 30 dias após o alerta. Mas sem o interesse da empresa em divulgar o benefício, o ex-funcionário acaba perdendo a chance de permanecer no plano.
              Além disso, em alguns casos o ex-empregado desiste de manter o plano ao se deparar com um preço muito elevado, por não saber que o valor poderia ser questionado na Justiça, com boas possibilidades de ganho da causa.
              Mesmo com diferentes reajustes, manutenção do plano é interessante
              Com a brecha dos reajustes diferentes para funcionários da ativa e aposentados, pode parecer que a manutenção do plano não traz vantagens. Afinal, ainda que sejam mantidas as mesmas coberturas, com um valor mais alto é como se fosse contratado um novo plano.
              No entanto, ao ficar no mesmo plano, mesmo com aumento de preço, o cliente tem duas grandes vantagens: a inexistência de carências e os preços mais vantajosos dos planos coletivos do que aqueles praticados pelos planos individuais do mercado. 
              Além de mais ser mais caro, contratar um plano individual no mercado ou mesmo um coletivo por adesão pode ser arriscado, já que ao contratar um novo plano o aposentado deve cumprir o período de carência para ter direito a alguns procedimentos. Além disso, um novo plano pode não cobrir alguma doença pré-existente, gerando altos gastos.
              Outra vantagem é que, ao optar por continuar com o plano da empresa, mesmo que os custos não estejam dentro de suas possibilidades, o aposentado pode a qualquer momento fazer a portabilidade para outro plano do mercado, sem qualquer cumprimento de carência.

              segunda-feira, 12 de maio de 2014

              De olho na aposentadoria sem parar de trabalhar

              De olho na aposentadoria sem parar de trabalhar

              Pesquisa recente mostra que o trabalhador brasileiro pensa em se aposentar, mas não quer deixar de ter uma atividade remunerada, mesmo depois da concessão do benefício do INSS. O estudo ‘Futuro da aposentadoria: vida após o trabalho’, feito pelo banco HSBC, revela que 29% dos entrevistados já materializam a nova realidade que os especialistas chamam de semi-aposentadoria. Ou seja, o segurado continua no mercado de trabalho, apesar de ter completado as condições mínimas para se aposentar.
              O conceito se concretiza quando a pessoa demonstra vontade de se manter ativa recebendo uma remuneração, mesmo já estando aposentada. Na pesquisa, os 29% que indicaram a tendência têm entre 55 e 64 anos de idade e já estão semi-aposentados. De acordo com o estudo, 50% das pessoas ouvidas possuem de 25 a 34 anos e pensam da mesma forma: não querem parar de trabalhar ao receber a aposentadoria.
              Dados do Ministério da Previdência Social reforçam a tese da semi-aposentadoria. Conforme último levantamento da pasta, 703 mil aposentados do INSS em todo o país estavam em atividade, trabalhando com carteira assinada em fevereiro de 2012.
              Superintendente do HSBC Brasil, Alfredo Lalia diz que o aumento da expectativa de vida do brasileiro e a vitalidade maior dos cidadãos se refletem neste novo cenário, no qual as pessoas não veem mais a aposentadoria total como a primeira opção depois de completar os requisitos para receber o benefício. “Assim, cada vez mais brasileiros já buscam nova ocupação para continuar na ativa”, diz.
              A pesquisa do HSBC foi feita este ano em 15 países com 16 mil pessoas. No Brasil, os pesquisadores ouviram mil entrevistados. Segundo as respostas dadas, entre as principais motivações para a semi-aposentadoria seriam: “Eu gosto de trabalhar para continuar com alguma posição”; “Eu gostaria de continuar ativo/manter o cérebro alerta”; “Eu gostaria de ter uma transição fácil para a minha aposentadoria”.
              Eles são principais responsáveis pelo sustento de filhos, pais e netos
              Além de se manter em atividade, boa parte dos aposentados do INSS continua trabalhando para poder complementar a renda e sustentar a família. É o caso de Luiz Lira, 69 anos, que teve o benefício concedido em 1997. Desde então, ele exerce a mesma função em uma loja de tecidos na Tijuca, como vendedor.
              “Ainda não tenho como parar de trabalhar. Me aposentei recebendo na época cinco salários mínimos e atualmente o valor chega a dois mínimos”, reclama.
              A pesquisa do HSBC mostra ainda que mais da metade dos brasileiros entrevistados são responsáveis pelo sustento de pelo menos um dependente durante a sua aposentadoria. Dos que são estão semi-aposentados, 25% garantem a sobrevivência dos filhos, 7% dos netos e 12% dos seus pais.
              O estudo revela ainda que ao comparar com as pessoas totalmente aposentadas, os números crescem: 33% dos entrevistados sustentam os filhos; 9% os netos e 18% pagam as contas para os seus pais.

              A cirurgia plástica na terceira idade


              A cirurgia plástica na terceira idade
              Dr. Pedro Alexandre
               A expectativa média de vida, tomando por base o Brasil, segundo dados oficias, era, em 1910, de aproximadamente 34 anos, passando para cerca de 66 anos em 2000. Além da duração da vida ter praticamente dobrado nesse período, a sua qualidade foi bastante melhorada, especialmente pelos maiores cuidados com a saúde, a higiene e os hábitos alimentares que foram sendo incorporados a nossa cultura com o passar dos anos. As mulheres tinham outro agravante: múltiplas gestações, em geral, e em idade muito tenra, o que também as debilitava precocemente.

              Dessa forma, as pessoas atingiam o que hoje seria a meia idade, já com poucas perspectivas e com a aparência física e estado psíquico de um ser humano bastante idoso e frágil. Ora, se a duração da vida humana aumentou, a consequência disso é que se passou a encarar suas diversas fases sob outro prisma. Evidentemente, não podemos parar o tempo, mas por que não envelhecermos com qualidade e dignidade, sem falarmos na autoestima?

              A cirurgia plástica, hoje, quando indicada a pacientes acima dos 65 anos é, muitas vezes, vista com reserva por algumas pessoas, como se fora excesso de vaidade, falta de aceitação da própria idade, o que, na verdade, não passa de falta de compreensão e, até de certa dose, de preconceito de quem assim a julga. Por isso, é importante que se entenda que a busca de melhor aparência por pessoas de idade avançada não significa que elas queiram negar que o tempo passou, mas, sim, ao invés de se acomodarem, procurar atenuar os seus efeitos fazendo exercícios regularmente, alimentando-se bem, tratando de seus dentes, ocupando bem o corpo e a mente e também lançando mão dos grandes benefícios que a cirurgia plástica pode lhes proporcionar. Em outras palavras, cuidar-se mais para procurar viver melhor.

              A cirurgia do rejuvenescimento facial em uma paciente de 70 anos não deve nem pode ter a pretensão de torná-la com a aparência de uma mulher de 30 ou 40 anos. Entretanto, o cirurgião plástico consciente, empregando as técnicas adequadamente de forma a suavizar a flacidez da pele e remover as bolsas em torno dos olhos, por exemplo, pode proporcionar a essa paciente uma grande satisfação pela sensação de conforto e bem-estar obtidos, sem cair no erro de alterar sua expressão natural, o que traria um aspecto desagradável por causar uma desarmonia com o restante do seu corpo e da sua faixa etária.

              Da mesma forma, muitas pacientes mais idosas se sentem altamente gratificadas por melhorarem sua silhueta, apenas eliminado um abdômen globoso ou seios muito volumosos e caídos que lhe davam uma aparência de descuido consigo, má postura e deselegância. Pálpebras caídas, aparentando cansaço, são muitas vezes incongruentes em homens com um espírito ainda jovial e bem disposto. Por vezes, um pequeno detalhe que passa até desapercebido por quem não dele padece pode fazer toda a diferença para a obtenção de um convívio social  mais feliz para o idoso, possível hoje graças à maravilhosa conquista da longevidade.

              Ao prolongar a vida humana, a ciência vem produzindo uma legião de pessoas com idade cada vez mais avançada. Estas, sem pensarem no passado e nem no futuro, enquanto o passar do tempo, inexoravelmente, as faça cada dia mais velhas, buscam com sua luta por mais vida, que essa lhes traga a mágica sensação de ter valido a pena ter vivido cada momento como realmente novo.

              domingo, 11 de maio de 2014

              Donas de casa contribuem à Previdência para se aposentar aos 60 anos

              Donas de casa contribuem à Previdência para se aposentar aos 60 anos

               Todos os meses, a dona de casa Elenilda Roseno Nascimento tem uma preocupação a mais além dos cuidados domésticos e dos filhos. Ela, que também trabalha como diarista, não deixa de pagar o carnê da Previdência Social para ter condições de se aposentar. “Eu pago, às vezes vai meu marido, outras vezes vai a minha filha. Não pode é deixar de pagar nunca, de jeito nenhum, porque a gente não sabe o dia de amanhã”, ressaltou Elenilda.

              Assim como ela, outros 881,2 mil segurados facultativos, ou seja, trabalhadores autônomos ou donas de casa, que não são obrigados a contribuir para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), optaram pela previdência pública para garantir a aposentadoria aos 60 anos, no caso das mulheres, e 65 anos para os homens.
              Para o diretor do Departamento do Regime Geral da Previdência Social, Rogério Nagamine, a possibilidade de as donas de casa contribuírem para a Previdência, além de uma segurança para o futuro, é uma forma de valorizar a atividade.
              “O objetivo principal da Previdência Social em estimular as donas de casa a contribuírem se dá, principalmente, para reconhecer essa atividade como trabalho e, também, garantir maior proteção social para elas. Eventualmente, elas poderiam ao chegar à idade de 65 anos ter direito ao benefício da prestação continuada. Mas, a partir do momento em que ela passa a contribuir para a Previdência, além da garantia de um salário mínimo a partir dos 60 anos, e não aos 65 anos, ela tem a proteção previdenciária, por exemplo, o direito ao salário-maternidade”, argumentou Nagamine à Agência Brasil.
              Hoje, aos 40 anos, Elenilda Roseno conta que começou a contribuir à Previdência quando trabalhou como empregada doméstica. Depois de deixar o trabalho continuou a pagar o INSS. “Continuei pagando por segurança”, disse. As donas de casa têm três opções para contribuírem como seguradas facultativas, sendo que uma delas é exclusiva para as donas de casa de baixa renda.
              Como segurada facultativa, a dona de casa poderá contribuir com percentuais de 11% a 20% da sua renda ou de um valor de benefício que deseja, de um salário mínimo até o teto da Previdência, hoje em R$ 4.159. Neste caso, ela poderá aposentar-se por tempo de contribuição quando completar 30 anos de contribuição. Também poderá aposentar-se por idade ao completar 60 anos, desde que tenha, no mínimo, 180 contribuições.
              Já pelo Plano Simplificado, a contribuição é 11% sobre o valor do salário mínimo, atualmente em R$ 678. Nesta modalidade a dona de casa poderá se aposentar apenas por idade, ou seja, ao completar 60 anos.
              “A vantagem do Plano Simplificado é ter uma contribuição mais baixa, de 11% do salário mínimo. A dona de casa terá um benefício limitado ao salário mínimo, mas terá uma proteção previdenciária. A alíquota de 20%, certamente, é mais pesada para uma pessoa com renda menor”, comparou Nagamine.
              A terceira opção vale para as donas de casa de baixa renda, que estão inscritas no Cadastro Único e têm renda familiar de até dois salários mínimos. “Elas têm opção de contribuir com o percentual de 5% do salário mínimo e só podem se aposentar por idade, recebendo um salário mínimo”, explicou Nagamine.
              Contribuindo para a Previdência Social, disse Nagamine, as donas de casa passam a ter direitos semelhantes aos de um segurado normal, com exceção dos benefícios relacionados aos acidentes de trabalho. “Elas têm praticamente todos os direitos, como o direito ao salário-maternidade, aposentadoria por idade e pensão”, observou.
              As donas de casa que desejarem contribuir para a Previdência podem fazer a inscrição em qualquer agência da Previdência, por meio da central de atendimento, no telefone 135, e também pelo endereçowww.previdencia.gov.br. Aquelas que em algum momento já contribuíram, não precisarão fazer nova inscrição.

              As mulheres representam a maioria dos beneficiários da Previdência Social





              A maior parte dos beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) é formada por mulheres. Elas representam 56% (15,4 milhões) dos mais de 27,7 milhões de beneficiários do Regime Geral da Previdência Social (RGPS). Os homens beneficiários são aproximadamente 12,3 milhões, 44%.
              Os dados fazem parte do Informe de Previdência Social de fevereiro de 2014, referente a dezembro de 2012, apresentado na quinta-feira (24) aos membros do Conselho do RGPS, que se reúnem periodicamente.
              Esse perfil é reflexo do próprio mercado de trabalho, que tem contado cada vez mais com a participação feminina e em melhores condições de emprego. A maior e a melhor participação da mulher no mercado ajudam a explicar o crescimento feminino no volume de concessão de benefícios. A predominância das mulheres chama a atenção porque elas são a maioria por dois benefícios: pensão por morte e aposentadoria por tempo de serviço.
              No caso dos benefícios de pensão por morte, as mulheres chegaram a ser 87% do total em 2013. Das aposentadorias por idade, 61%. Os homens são maioria nas aposentadorias por tempo de contribuição (75%), por invalidez (65%) e no auxílio-doença (60%).
              A participação das mulheres cresce à medida que se avança também as faixas etárias. Dos 65 aos 69 anos, elas são 51%. As beneficiárias com mais de 90 anos representam 65% - o que é explicado pela expectativa de vida feminina, mais alta do que a masculina.
              A maior concentração de beneficiários da Previdência está na faixa etária dos 60 aos 69 anos (33,1%), seguida pela faixa dos 70 aos 79 anos (23,1%) e dos 50 aos 59 anos (17,3%).
              Em fevereiro de 2014, foram gastos R$ 22 bilhões com o pagamento de mais de 31,1 milhões de benefícios, dos quais 17,6 milhões foram aposentadorias.
               fonte : Maurício Oliveira – Assessor econômico da COBAF
               

              sábado, 10 de maio de 2014

              Melhor idade: você está preparado para receber esse público?


              Rafael Lima (Brasilturis)

              Melhor idade: você está preparado para receber esse público?
              Este público é moderno, ousado e busca qualidade
              Segundo Wilken Souto, coordenador geral de programas de incentivo do Ministério do Turismo, uma tendência do setor de viagens – não apenas no Brasil, mas no mundo – é trabalhar com o público da terceira idade. “Nosso País está envelhecendo. Temos mais de 24 milhões de pessoas acima de 60 anos”, aponta, em entrevista ao Brasilturis Jornal
              No entanto, as empresas da indústria turística devem  estar atentas às necessidades específicas deste turista, que não deve ser visto de forma limitada. Souto, que representa o programa Viaja Mais Melhor Idade, da MTur, afirma que esse público é moderno, mais ousado, e busca qualidade durante suas viagens. 
              A empresária Betty Fromer, autora do livro Turismo na Terceira Idade, indica aos agentes de viagens que uma das regras principais é não ver o idoso de forma infantilizada ou sua condição como uma deficiência. “Devemos sempre nos preocupar para que a pessoa cresça e adquira mais conhecimentos. Vivemos numa cultura que destaca o idoso como desinteressante, mas isso não é verdade. Eles têm muito o que o nos ensinar, e precisamos montar viagens interessantes para esse público”, conclui.
              Para ler mais dicas sobre turismo na terceira idade, fique atento às próximas edições do Brasilturis Jornal, que ainda traz uma entrevista exclusiva com a apresentadora Helô Pinheiro, a Garota de Ipanema. Aos 68 anos e apaixonada por viagens, ela fala aos agentes as exigências desse público.

              Viaja Mais
              De olho neste segmento, o programa Viaja Mais Melhor Idade, da MTur, está firmando parcerias com a Associação Brasileira de Indústria de Hotéis (Abih), com o Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB) e com cruzeiros marítimos para ampliar o alcance da iniciativa, que oferece descontos especiais a aposentados que querem conhecer destinos famosos do País.
              Vale ressaltar que Agências associadas à Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav) e operadoras filiadas à Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa) podem comercializar pacotes do Viaja Mais.