Por : SERGIO FERNANDO ZAVARIZE
cerca de um terço
de nossas vidas dormindo,
portanto, a média de tempo
que se dorme é de
aproximadamente 8 horas
por noite. Mas cada
pessoa tem seu próprio
ritmo biológico.
Algumas necessitam dormir
9 a 10 horas por noite.
Outras dormem menos
de 5 ou 6 horas.
Em pesquisa realizada pela
Organização Mundial de Saúde
(OMS) constatou-se que 40% da população mundial apresenta
algum tipo de distúrbio do sono.
(OMS) constatou-se que 40% da população mundial apresenta
algum tipo de distúrbio do sono.
O organismo das pessoas idosas, por exemplo, necessita de menos
horas de sono por noite do que adolescentes em fase de crescimento.
De qualquer forma, o sono pode ser considerado suficiente quando
se acorda com disposição e sentindo-se descansado para poder enfrentar
o dia que se inicia. Deve-se frisar que o sono durante o dia é diferente
do sono noturno e não tem os mesmos benefícios.
Dores pelo corpo, na coluna ou na cabeça, além de olhos pesados, fadiga
e falta de concentração, podem ser sinais de que o sono não foi suficiente.
Realmente a falta de sono ou uma má qualidade do mesmo, pode
causar diversas alterações para a saúde física e psicológica.
Se o nosso sono não é bom, isso acaba afetando a saúde e
a qualidade de vida. Diversas pesquisas científicas têm
demonstrado que noites mal dormidas podem trazer vários problemas
ao nosso corpo.
Do ponto de vista psicológico, quando o sono não é suficiente,
ocorrem alterações do humor, irritabilidade, lentidão para a
realização de tarefas, perda da concentração, alterações de
memória e queda do desempenho intelectual raciocínio).
Em alguns casos o indivíduo pode ficar mais propenso à depressão.
É claro que estas alterações dependem muito da real situação
de cada um, do tempo de sono dormido por noite e de suas
condições gerais de saúde.
Em relação ao corpo, é comum para o indivíduo que dorme mal,
apresentar dores de cabeça com frequência, fadiga, dores
nas costas e nos membros, aumento da tensão dos músculos,
dentre outras situações.
Os sintomas relacionados às doenças que a pessoa já tem,
podem estar aumentados no indivíduo que dorme pouco.
Por exemplo, se a pessoa tem fibromialgia, as dores tendem a
aumentar em intensidade e frequência. As dores na coluna
também são mais fortes e duradouras. As articulações com
artrose sofrem da mesma forma, em consequência de uma
noite mal dormida.
Mas o que é importante para assegurarmos uma boa noite de sono?
Existem várias dicas bacanas e fáceis de colocar em ação.
Por exemplo, procure ir para a cama sempre no mesmo horário,
para que o organismo se habitue.
Não se alimente de comidas pesadas e gordurosas pelo menos
três a quatro horas antes de se deitar.
Tome chás relaxantes como o de camomila e capim cidreira.
Tome banhos mornos antes de se deitar.
Não faça exercícios físicos extenuantes à noite.
Faça relaxamento ou meditação por cerca de 15 minutos ao ir
para a cama, inspirando (puxando o ar) profunda e
vagarosamente pelo nariz e expirando (soltando o ar) calmamente pela boca.
Alongue-se.
Algumas vezes, o sono é interrompido durante a noite quando
surge algum tipo de dor, como na coluna por exemplo.
Para que isso não ocorra é importante adotarmos posturas
corretas para dormir e ter colchões e travesseiros adequados.
O colchão deve estar adequado ao peso da pessoa e
é importante que seja firme, porém, não muito duro.
Os colchões de espuma são os mais baratos e possuem sua
densidade adequada para o peso e sua duração é de
aproximadamente 5 anos.
Os colchões de mola apresentam vários modelos.
Recomendo aqueles mais firmes e que acompanhem as curvaturas
anatômicas do corpo.
Os de mola ensacada são melhores e sua duração depende
da marca, podendo ser de 5 a 10 anos.
Existem ainda outros tipos de colchão, como por exemplo,
os magnéticos desenvolvidos pelos japoneses.
É importante que ao decidir trocar de colchão a pessoa procure
um fisioterapeuta ou um ortopedista para buscar orientações
adequadas quanto ao seu uso.
Para o travesseiro, deve-se considerar a posição em que se dorme.
Os especialistas apontam que a melhor posição para se dormir é
a de lado e, portanto, o travesseiro deve ter a altura do ombro, isto é,
do colchão até a cabeça.
Mas se a pessoa dorme com a barriga para cima,
ela deve usar travesseiros bem baixos e se fica na
posição de bruços, deve eliminar o uso do travesseiro.
Da mesma forma que o colchão, o travesseiro deve ser firme.
Os de látex são bons, pois não retém muito o calor.
Mas qual a melhor posição para se dormir?
Atualmente segundo o Grupo de Dor da USP, a melhor posição para
dormir é a posição de lado, com os dois joelhos dobrados.
Deve-se ainda colocar um travesseiro longo, de cerca
de um metro e quarenta centímetros, que fique entre os joelhos e
os braços ao mesmo tempo.
Segundo especialistas, nesta posição a pessoa dorme melhor,
se movimenta menos durante a noite e consequentemente, acorda sem dor.
Se não tiver o travesseiro longo, pode-se usar dois travesseiros menores.
Um bom sono pode ajudar a melhorar a qualidade de vida.
Fique atento à postura e ao colchão, e bons sonhos...
Mogi Mirim e graduado pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas.
Fez Mestrado e Doutorado também pela PUC de Campinas.
Atua como fisioterapeuta e professor universitário.
Tem 25 anos de experiência na área da Fisioterapia com
ênfase em Postura Corporal, Reeducação Postural,
Problemas de Coluna, Fisioterapia Esportiva, Ortopedia,
Geriatria e Tratamento de Dores Crônicas.
Geriatria e Tratamento de Dores Crônicas.
É proprietário da clínica “Fisio Terapêutica Zavarize”,
situada à Rua Padre José nº 396, no centro de Mogi Mirim.
Fone (19) 3862-4180.
Site: www.fisiozavarize.com.br
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