domingo, 4 de maio de 2014

DORMINDO BEM!

Por : SERGIO FERNANDO ZAVARIZE

cerca de um terço 
de nossas vidas dormindo, 
portanto, a média de tempo 
que se dorme é de 
aproximadamente 8 horas 
por noite. Mas cada 
pessoa tem seu próprio
ritmo biológico. 
Algumas necessitam dormir 
9 a 10 horas por noite. 
Outras dormem menos
 de 5 ou 6 horas. 
Em pesquisa realizada pela 
Organização Mundial de Saúde 
(OMS) constatou-se que 40% da população mundial apresenta 
algum tipo  de distúrbio do sono.
O organismo das pessoas idosas, por exemplo, necessita de menos
 horas de sono por noite do que adolescentes em fase de crescimento.
De qualquer forma, o sono pode ser considerado suficiente quando 
se acorda com disposição e sentindo-se descansado para poder enfrentar 
o dia que se inicia. Deve-se frisar que o sono durante o dia é diferente 
do sono noturno e não tem os mesmos benefícios.
Dores pelo corpo, na coluna ou na cabeça, além de olhos pesados, fadiga 
e falta de concentração, podem ser sinais de que o sono não foi suficiente. 
Realmente a falta de sono ou uma má qualidade do mesmo, pode 
causar diversas alterações para a saúde física e psicológica.
Se o nosso sono não é bom, isso acaba afetando a saúde e 
a qualidade de vida. Diversas pesquisas científicas têm 
demonstrado que noites mal dormidas podem trazer vários problemas 
ao nosso corpo.

Do ponto de vista psicológico, quando o sono não é suficiente, 
ocorrem alterações do humor, irritabilidade, lentidão para a 
realização de tarefas, perda da concentração, alterações de 
memória e queda do desempenho intelectual  raciocínio). 
Em alguns casos o indivíduo pode ficar mais propenso à depressão. 
É claro que estas alterações dependem muito da real situação 
de cada um, do tempo de sono dormido por noite e de suas 
condições gerais de saúde.
Em relação ao corpo, é comum para o indivíduo que dorme mal, 
apresentar dores de cabeça com frequência, fadiga, dores 
nas costas e nos membros, aumento da tensão dos músculos, 
dentre outras situações.
Os sintomas relacionados às doenças que a pessoa já tem, 
podem estar aumentados no indivíduo que dorme pouco. 
Por exemplo, se a pessoa tem fibromialgia, as dores tendem a 
aumentar em intensidade e frequência. As dores na coluna 
também são mais fortes e duradouras. As articulações com 
artrose sofrem da mesma forma, em consequência de uma 
noite mal dormida.
Mas o que é importante para assegurarmos uma boa noite de sono? 
Existem várias dicas bacanas e fáceis de colocar em ação. 
Por exemplo, procure ir para a cama sempre no mesmo horário, 
para que o organismo se habitue. 
Não se alimente de comidas pesadas e gordurosas pelo menos
três a quatro horas antes de se deitar. 
Tome chás relaxantes como o de camomila e capim cidreira. 
Tome banhos mornos antes de se deitar. 
Não faça exercícios físicos extenuantes à noite. 
Faça relaxamento ou meditação por cerca de 15 minutos ao ir
para a cama, inspirando (puxando o ar) profunda e 
vagarosamente pelo nariz e expirando (soltando o ar) calmamente pela boca. 
Alongue-se.
Algumas vezes, o sono é interrompido durante a noite quando 
surge algum tipo de dor, como na coluna por exemplo. 
Para que isso não ocorra é importante adotarmos posturas 
corretas para dormir e ter colchões e travesseiros adequados.
O colchão deve estar adequado ao peso da pessoa e 
é importante que seja firme, porém, não muito duro. 
Os colchões de espuma são os mais baratos e possuem sua
densidade adequada para o peso e sua duração é de 
aproximadamente 5 anos. 
Os colchões de mola apresentam vários modelos. 
Recomendo aqueles mais firmes e que acompanhem as curvaturas 
anatômicas do corpo. 
Os de mola ensacada são melhores e sua duração depende 
da marca, podendo ser de 5 a 10 anos. 
Existem ainda outros tipos de colchão, como por exemplo,
 os magnéticos desenvolvidos pelos japoneses. 
É importante que ao decidir trocar de colchão a pessoa procure 
um fisioterapeuta ou um ortopedista para buscar orientações 
adequadas quanto ao seu uso.
Para o travesseiro, deve-se considerar a posição em que se dorme. 
Os especialistas apontam que a melhor posição para se dormir é 
a de lado e, portanto, o travesseiro deve ter a altura do ombro, isto é, 
do colchão até a cabeça. 
Mas se a pessoa dorme com a barriga para cima, 
ela deve usar travesseiros bem baixos e se fica na 
posição de bruços, deve eliminar o uso do travesseiro.
Da mesma forma que o colchão, o travesseiro deve ser firme. 
Os de látex são bons, pois não retém muito o calor.
Mas qual a melhor posição para se dormir? 
Atualmente segundo o Grupo de Dor da USP, a melhor posição para 
dormir é a posição de lado, com os dois joelhos dobrados. 
Deve-se ainda colocar um travesseiro longo, de cerca 
de um metro e quarenta centímetros, que fique entre os joelhos e 
os braços ao mesmo tempo. 
Segundo especialistas, nesta posição a pessoa dorme melhor,
se movimenta menos durante a noite e consequentemente, acorda sem dor. 
Se não tiver o travesseiro longo, pode-se usar dois travesseiros menores.
Um bom sono pode ajudar a melhorar a qualidade de vida.
 Fique atento à postura e ao colchão, e bons sonhos...


















Sobre o autor: Sergio Fernando Zavarize é Fisioterapeuta nascido em 
Mogi Mirim e graduado pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas. 
Fez Mestrado e Doutorado também pela PUC de Campinas.
Atua como fisioterapeuta e professor universitário. 
Tem 25 anos de experiência na área da Fisioterapia com 
ênfase em Postura Corporal, Reeducação Postural, 
Problemas de Coluna, Fisioterapia Esportiva, Ortopedia,
 Geriatria e Tratamento de Dores Crônicas.
É proprietário da clínica “Fisio Terapêutica Zavarize”, 
situada à Rua Padre José nº 396, no centro de Mogi Mirim. 
Fone (19) 3862-4180.

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